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Obras da Estação de Tratamento de Esgoto Leste (ETE), em Mogi das Cruzes, são vistoriadas após mais de um ano de abandono; prejuízo financeiro e ambiental preocupa autoridades

Na tarde desta terça-feira (10), a Prefeitura de Mogi das Cruzes prestou esclarecimentos sobre as obras de ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Leste, que estão paralisadas há mais de um ano. O diretor-geral do Semae, José Luiz Furtado, e os secretários municipais de Obras e Infraestrutura, Nilmar de Cássia Ferreira, e a secretária adjunta, Leila Ancântara, realizaram uma vistoria técnica no local e responderam a dúvidas sobre a situação atual do equipamento.
A obra, iniciada em 2021 e orçada em aproximadamente R$ 35 milhões, encontra-se abandonada desde abril de 2024. Segundo o secretário Nilmar Ferreira, cerca de R$ 20 milhões já foram investidos até a paralisação, o que permitiu a execução de 95% da infraestrutura civil da estação.
No entanto, o principal ime atual é a falta de equipamentos, fundamentais para que a unidade possa operar efetivamente.

Durante a vistoria, os representantes da Prefeitura destacaram os impactos causados pelo atraso na ampliação dos serviços.
“A paralisação prejudica diretamente a região leste da cidade, comprometendo o avanço do saneamento básico”, afirmou Ferreira. Ele explicou que a empresa responsável pelas obras solicitou o reequilíbrio do contrato, medida prevista em lei, mas os pleitos não foram atendidos pela gestão anterior.
Isso levou à suspensão dos trabalhos pela construtora, que alegou prejuízos financeiros.

Além das perdas orçamentárias, o secretário ressaltou os danos ambientais decorrentes do atraso.
“É um prejuízo muito grande para o município, além de ser um grande dano ambiental, já que essa paralisação representa a falta de uma estação que poderia realizar um tratamento de esgoto em grande escala”, declarou Ferreira.

Desde o início do ano, diversas reuniões foram realizadas entre a Prefeitura, o Semae e a empresa construtora visando revisar os termos contratuais e viabilizar a retomada da obra. As negociações com a empresa seguem, até o momento sem respostas definitivas, e o governo municipal espera que um novo acordo permita não apenas a conclusão da ETE Leste, mas também um avanço significativo na coleta e tratamento de esgoto na cidade.

O diretor-geral do Semae, José Luiz Furtado, ressaltou que a prefeitura desconhece a motivação da última gestão para não ter seguido com as negociações.
“Os pleitos solicitados pela empresa que ganhou essa licitação na época eram totalmente justos. Teve um parecer favorável do jurídico, tinha a condição do financeiro, mas, por alguma razão, a gestão anterior não concluiu a negociação, obrigando a empresa a paralisar as obras para não ter prejuízos financeiros”, concluiu Furtado.