Professores das redes de ensino pública e privada de todo o Estado de São Paulo não pretendem aderir ao calendário do governo de reabertura parcial das escolas para prováveis “aulas de reforço” em 8 de setembro.
Maria Izabel Noronha, presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), afirmou ao jornal O Estado de São Paulo (Estadão) ainda que a categoria já cogita uma greve caso haja pressão do setor para o retorno dos profissionais.
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“Não há nenhuma possibilidade de voltarmos agora, nem gradativamente. E quem tem que assumir essa responsabilidade é o governo ou a secretaria de educação, pelo menos com os alunos, já que não respeitam os professores”, comenta, afirmando que cerca de 30 a 40% dos professores poderiam aderir à paralisação. “Sempre fizemos [greve] por outras questões e dessa vez será pela defesa da vida.”
Para Maria Izabel, o governo estaria “mais preocupado com as escolas particulares do que com os filhos da classe trabalhadora”. Ela também aponta que, ao longo da pandemia, muitas crianças migraram da rede privada para a pública, “onde muitas escolas sequer têm água”.
Flexibilização
Durante coletiva de imprensa desta sexta-feira (7), o governo de São Paulo adiou para 7 de outubro a volta às aulas no Estado todo, mas vai permitir que as instituições que estão em regiões na fase amarela há mais de 28 dias possam reabrir seus espaços no dia 8 de setembro.